sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Creepypasta dos Fãs: Cynthia, a Bruxa.

Cynthia, a Bruxa

Meu nome é Isabella eu estudava em um colégio interno só para freiras, tinha 15 anos minha vida era normal até uma noite do dia 23 no mês de junho de 2002.

Eu estava cansada pronta para dormir e o toque de recolher já tinha sido tocado mas assim que eu deitei na minha cama me vi que faltava alguma coisa no meu material meu caderno havia sumido. Devia ter esperado até o dia seguinte para pegar meu caderno mas não fiz isso. Levantei da cama e fui de fininho pra ninguém me ver até os achados e perdidos que ficava na entrada da escola, estava todo vazio. Entrei nos achados e perdidos e peguei meu caderno. Eu estava prestes a voltar para meu quarto quando ouvi uma batida na porta.

Não sabia quem poderia estar tentando entrar num colégio interno essa hora da manhã, devia ter ficado quieta e voltado para meu quarto, mas eu abri a porta. Era uma menininha de 10 anos pele muito pálida, cabelo loiro, olhos verdes, usava um vestido branco, seu vestido estava um pouco queimado e com manchas de sangue e tinha uma cara muito triste quase chorando.

-Meu deus preciso te levar á um medico urgente-perguntei com uma voz doce e delicada.

-Não precisa moça, eu estou com muito sono só quero um lugar para descansar.

-Tudo bem entre por favor.

Não podia recusar por mais que seja macabro uma menina de 10 anos pedindo um lugar para dormir no meio da noite, não podia dizer não até porque é o que sempre dizem aqui nunca podemos deixar de ajudar ninguém, sei que deveria ter procurado um medico mas o hospital mais próximo ficava a 17 km de distancia, e se eu acordasse a enfermeira do colégio eu estaria ferrada então decidi apenas dar abrigo pra ela amanhã eu levo ela para a diretora. Eu estava quase chegando no meu quarto quando pensei em perguntar o nome dela. Eu já ia abrindo a boca quando um péssimo pressentimento me ocorreu, alguma coisa me dizia para não perguntar o nome dela. Chegamos no meu quarto e eu a deixei dormir em minha cama, eu peguei um lençol e um travesseiro e dormi no chão.

Acordei três horas da manhã me levantei a garota não estava mais na cama e eu podia ouvir uma musica de ninar baixinho nos meus ouvidos. Entrei no corredor e caminhei por ele seguindo a musica, nunca tinha ouvido essa música na minha vida estava toda em latim. Cheguei até o fim do corredor a menina estava olhando pela janela, usava um vestido todo preto e carregava uma foice cheia de sangue nas mãos, e no chão o mais horrível de tudo cabeças muitas cabeças de padres, bispos, freiras, cardeais e até de papas, todas estavam sem olhos e sem linguás. Eu continuei andando até ela eu queria correr mas meus pés não me obedeciam eu fui chegando mais perto até ter só um metro de distancia entre nós ela se virou, seus olhos que eram antes verdes ficaram totalmente brancos e o rosto estava cheio de sangue, ela soltou um grito e eu acordei pulando, eu tremia de medo eu estava gelada. Eu me levantei e encima da cama havia um bilhete que dizia “obrigado” envolta da palavra estava cheio de corações cor-de-rosa. Senti-me culpada por ter um sonho como aquele de uma menina tão fofa.

O dia foi muito estranho toda hora eu via aquela menina em quase todo canto onde eu olhava e ela estava como no sonho vestido preto, segurando uma foice, olhos sem íris e sangue pelo rosto.

Na noite seguinte eu não conseguia dormir de tanto medo mas depois de uma tempo fiquei cansada e dormi.

Tive um pesadelo pior do que o de ontem...

Eu estava nadando em um mar de sangue havia muitas cabeças flutuando no mar as mesmas de noite passada. Eu continuei nadando até chegar a terra firme eu andei pela floresta até chegar a uma vila medieval, ela estava vazia, entrei no castelo, todos estavam la nenhum deles tinham iris nos olhos eram as mesmas cabeças que eu encontrei no mar de sangue. Todos eles gritavam em um único som “matem a bruxa! matem a bruxa! matem a bruxa!” quando olhei pra minha mão percebi que segurava uma foice a mesma foice que a garota segurava.

-Eu não sou bruxa, eu tenho nome, me chamo Isabella!-essas palavras saíram da minha boca contra minha vontade.

De repente minha roupa começou a pegar fogo, mesmo sendo um sonho eu sentia a dor de estar sendo queimada. Antes de eu morrer eu vi aquela garota me olhando acima de mim enquanto eu me debatia no chão.

Acordei me debatendo, meus braços e pernas estavam meio queimados e doloridos mas dava pra ter um dia normal. Durante todo o dia eu não via a menina, mas eu ouvia as vozes gritando “matem a bruxa!”, eu as ignorei o dia inteiro o que não era fácil.

A noite as vozes continuaram gritando e eu não conseguia dormir, alguma coisa me dizia que se eu fosse até a entrada do colégio as vozes me deixariam em paz, eu levantei e fui até a porta de entrada, alguém começou a bater nela, eu abri, era a mesma menina ela estava como no primeiro dia.

- Olá menininha qual o seu nome?

Jornal do dia 26/7/2002: A cabeça de uma aluna de um colégio interno de freiras foi encontrada pregada na parede de seu quarto ela estava sem olhos e sem linguá, o corpo foi todo queimado, em cima da cabeça estava escrito com sangue da vítima “Cynthia”, a única pista foi que a arma usada no crime foi uma foice.

Autor: Pedro Yuan (pedroyuan@hotmail.com)
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O Abismo

Hoje eu estive no abismo.

Na verdade, eu ainda estou lá.

Mas somente dentro da escuridão profunda do abismo é que você pode ver os filhos do sol.

Como eles são diferentes de mim!

Percebo o quão egoísta eu fui ao tentar questioná-los a ser como eu.

Como meus olhos doíam quando eu estava com eles.

É só aqui no abismo que eu percebo quão lindo é o rosto radiante de uma mulher.

Mas a escuridão me acalenta.

No frio das trevas eu me sinto bem.

Talvez eu não consiga me erguer novamente e sair daqui.

Porque a luz te ilumina, mas a escuridão te consome.

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