quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Pentagrama

248px-Layer pentagram white.jpgVá ao seu banheiro a noite. Acenda algumas velas em frente do espelho para formar um pentagrama. Pegue um batom ou qualquer outra coisa vermelha e desenhe o pentagrama, com as velas nas pontas.

Agora reze para Satã destruir sua alma, e que nenhuma outra luz entrará na sua vida novamente. Uma frase será dita em uma voz demoníaca. Um barulho alto será ouvido. NÃO OLHE O ESPELHO. Depois do barulho, conte até 20.

Não faça barulhos nem se mexa. Agora diga o nome de alguma pessoa que você não gosta 6 vezes. Um ano depois da invocação, ela morrerá com alguma coisa pontuda (lança,espinho,etc) atravessada no lado direito do tórax, no lugar em que ficaria o coração se ele estivesse no lugar direito.

Melhor você não tocar em uma Bíblia por uma semana depois disso.

Comunicado: Template Novo!

Como vocês puderam perceber, nosso blog trocou de template.. Porém, este template está na versão inicial, por isso, vocês podem sentir falta de alguns Gadgets e algumas funções.. Até o fim de semana, sairá uma nova versão, v0.2.
Então, sejam pacientes, por favor.

Para comentar, clique no título da postagem.
Algumas coisas que mudaram:

  • Novo cabeçalho [na nova versão a fonte será alterada.]
  • Novo estilo [sem tanto preto]; 
Mudanças para a próxima versão:

  • Nova fonte;
  • Melhoras nos gadgets;
Então, sejam pacientes.

Equipe Creepypasta Puro. 

Trailer Nº 23


Não há muitos detalhes nessa história, apenas o que posso lhe contar. Não é uma dessas histórias criadas para lhe deixar com medo. É algo que realmente aconteceu comigo e eu queria compartilhar com outras pessoas.


Uma vez trabalhei como entregador de jornais onde morava. Não me entenda mal, o pagamento era bom e eu só tinha 16 locais na rota para entregar, então não demorava muito para realizar todas as entregas. O único ponto ruim era que eu tinha que acordar ás 5 da manhã.

Mas havia aquele lugar que eu não entendia muito bem, se chamava nº 23, Avenida do Adeus. Era apenas um pequeno trailer em um parque de trailers. Mas tinha algo de estranho nele. Sabe como você se sente quando está explorando uma casa abandonada? Como se alguém lhe observasse?

Eu me sentia assim sempre que deixava o jornal naquele lugar. Nunca tinha um carro ou qualquer outro veiculo no estacionamento de seja lá quem “eles” eram, e as luzes nunca ficavam acessas. Mas esses eram sinais comuns em minha rota então eu não pensava muito sobre isso. Até que decidi dar uma espiada pela janela, apenas para ver o que tinha dentro, mas tudo o que vi foi escuridão.

Tentei uma segunda vez no dia seguinte mas aconteceu a mesma coisa, exceto que dessa vez pensei ter visto alguém ou alguma coisa se movendo lá dentro. De repente ouvi um grito vindo lá de dentro e isso foi o suficiente para me tirar correndo daquela droga de lugar. Na manhã seguinte quando me levantei para realizar as entregas, deixei o jornal na entrada da garagem, estava com muito medo para chegar até a varanda.

Algum tempo depois aconteceu algo que me deixou bastante aliviado, recebi uma noticia. Meu pai me contou que o parque ia ser vendido e todos os trailers seriam levados para um novo local no dia 1 de Agosto. Eu estava tão feliz por não precisar entregar mais o jornal naquele lugar. Mal esperava que chegasse Agosto.

Finalmente o dia chegou. Acordei para retirar os jornais da grande embalagem plástica e li os endereços procurando pelas mudanças em minha rota... e o que vi trouxe todo o meu temor de volta. Eu ainda teria que entregar naquele maldito trailer.

Terminei as entregas nas outras casas e segui para o parque de trailers onde não havia nada, apenas retângulos vazios onde os trailers ficavam. Então segui para o local da entrega apenas para encontrar o que tinha em todo o resto do parque. Um retângulo vazio.

Larguei o jornal e corri dali o mais rápido que pude. No dia seguinte liguei para o escritório perguntando se ouve algum erro, mas tudo o que disseram foi que alguém continuava pagando as contas para ter o jornal entregue lá, e estavam pagando uma boa quantia em dinheiro.

Não tive outra opção, continuei entregando os jornais naquele endereço. Colocava o jornal próximo ao retângulo onde o trailer costumava ficar e no dia seguinte o jornal já não estava mais lá. O jornal continuava sendo recolhido por alguém, ou alguma coisa que eu não queria nem imaginar o quê era.

Enfim cresci e me mudei, deixando a rota de entregas para outra pessoa.

Mas ainda me pergunto quem vive naquele local, e quem paga até hoje pelos jornais.

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