terça-feira, 27 de setembro de 2016

Corte a Corda

Muitos especulam que o plano em que vivemos não é o único plano que existe.

Aqueles que dizem isso geralmente falam que esses outros planos de existência são reinos de mistério e maravilha. A verdade é que realmente há um segundo plano, mas não é preenchido com as imagens de euforia que a maioria das pessoas dizem. No entanto, não está dominada por horrores, pelo contrário, é uma simulação perfeita do nosso mundo. Não há nenhuma diferença. Tudo o que existe em nosso plano também existe no segundo plano. Até mesmo uma cópia de você existe nesse segundo plano. Na verdade, essas "cópias" de nós mesmos, esses clones extra-dimensionais, estão ligados a nós. Qualquer ação que tomamos, eles tomam igualmente, e vice-versa. Isso significa que em outro plano, a cópia de você está lendo isso agora.

Mas neste segundo plano existe apenas uma diferença. Deus existe lá, embora alguns podem chamá-lo de diabo, e ele sempre vigiando os espelhos dos quais que estão o nosso reino. Este Deus não tem espelho. Ele reside apenas no segundo plano. Nossas "cópias" não podem vê-lo também por razões desconhecidas. Mas ele pode vê-los. Ele sabe o que eles estão fazendo. Portanto, ele sabe o que você está fazendo. Há apenas uma maneira de escapar desta observação constante, mas pode custar um preço terrível.

Fique diante de um espelho. Você vê o seu reflexo? Esta é a sua cópia. Olhe-a nos olhos com toda a sua força, e lembre-se, o que você vê não é você, mas sim, uma simulação perfeita sua. Assim que você finalmente colocar isso no seu subconsciente, desligue as luzes. Espere por um tempo, cerca de dois minutos. Em seguida , olhe de volta. Seu reflexo terá sumido. Você acabou de cortar a ligação entre você e a sua cópia. Você não pode mais vê-la, mas ela ainda existe. Agora, no entanto, você estará livre para fazer o que quiser, sem a sua cópia espelhando os seus movimentos e sem "Deus" saber o que você está fazendo. Você poderia matar milhares de pessoas e andar pelo mundo sem medo de represálias.

No entanto, não é recomendável que você faça isso. Quando você corta o vínculo, a mesma decadência que criou a ligação vai comer lentamente os restos de um lado da "corda". Sua alma lentamente vai ser devorada, se deteriorando em uma forma mais pálida e doente. Você vai feder e seus movimentos vão se tornar fracos e medíocres. À medida que se aproxima a fase final desta doença, você se tornará apenas uma sombra de si mesmo. Você vai se torna um fantasma, amaldiçoado a vagar eternamente no que lhe sobrou de sua existência, uma alma despedaçada e perdida. No entanto, se você não for afetado por esta doença, mas sim sua cópia, você vai andar livre. Você vai andar sem julgamento. Você vai ser um Deus entre os homens. Mas tome cuidado, pois se isso devorar o seu lado do cabo, você vai sentir os seus efeitos.

Confie em mim. Eu sei.

Créditos: Lua Pálida. 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

BLOG PARADO? DE NOVO?

Bom dia, boa tarde/noite.
Estou aqui para comunicar que não parei com o blog.
Eu estava de viagem para a Itália, na Europa, e fui curtir a viagem e acabei não postando no blog. Mas relaxem, que o blog não vai parar novamente.
A noite tem post novo.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

33º aniversário.


No seu 33º aniversário, vá até o posto de gasolina local e pegue o jornal. Nos classificados terá um pequeno lembrete que comemora seu nascimento e dizendo para você virar pra trás. Ao olhar pra trás, um homem vestido com um manto negro estará indo em sua direção.

Se optar por fugir, ele vai caçá-lo para o resto de sua vida, e quando encontrar você, vai te matar da forma mais horrível possível.

No entanto, se você esperar a sua chegada e não fugir, ele vai te dar um pequeno pacote.

Dentro desse pacote, você vai encontrar o objeto que mais deseja na vida.


Créditos: Morte Súbita

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Escute o Relógio


Se quiser perder todo o rastro da realidade e destruir sua sanidade por completo, simplesmente deve escutar o relógio.
Contudo, permita-me dizer, isto não será fácil. Não é algo com o que você deva brincar. É somente uma forma simples de perder cada rastro de sua mente, lá dentro dos confins... Do seu lugar. Para conseguir, tem que seguir algumas regras...

A primeira deve ser, você estar em um quarto sem janela nenhuma. Pode ser um quarto qualquer, só não deve ter janelas. A segunda é que, pode começar a qualquer hora do dia, inclusive se decidir começar à noite. Este processo durará 24 horas para ser completo. Terceira, cancele qualquer compromisso que tenha no dia e desligue o telefone. Você não pode ter nenhuma distração. Quatro, esteja seguro que seja um dia tranquilo, sem ventos ou trovões. Por último, para terminar isso, deve colocar no quarto escolhido, um relógio. Esse relógio deve ter um distinto “tic-tac” em cada segundo que vá passando e, como única iluminação do lugar, uma vela. Uma vez que tenha tudo o que é requisitado, quero que faça uma pergunta a si mesmo , e responda com toda a sinceridade: “Quero realmente fazer isso?” Se a resposta for afirmativa, então espero que Deus, Lúcifer ou qualquer que seja sua crença, tenham piedade de sua alma, porque eu, só estou aqui para lhe preparar. Muito bem, agora vamos às informações e esclarecimentos. Em meados dos anos 1800, membros radicais das fés cristãs, muçulmanas e islâmicas, usaram isso como uma forma de “conectar-se” com o Deus de cada cultura. Entretanto, isso foi algo desconhecido, devido à sua natureza extrema e por ser um método tão incomum para se conectar ao sobrenatural. Durante este processo, aquelas pessoas faziam uma oração constante, mas paravam devido aos eventos que se passariam depois. O relógio representava a vida na terra, quão curta pode ser, e a vela representa Deus como a entidade-guia que o ser humano pode ter ao longo da vida. Infelizmente, é muito comum que as pessoas que se aventuram neste processo acabem perdendo a sanidade e, ao longo do dia, devido a isso, chegam a perder a vida. As primeiras 3 horas são as mais leves, principalmente porque nada chega a acontecer realmente. Utilizem este período para se preparar psicologicamente. Essas serão as únicas horas em que podem escolher entre continuar ou abandonar o processo. Na quarta hora, não poderão escapar sob possibilidade nenhuma. A porta se trancará por si mesma e não há forma de movê-la.

5º Hora: Começará a suar abundantemente e a sentir ansiedade. Poderá ver vultos atrás de você, mas em todas as ocasiões, apenas o nada te acompanhará.

6º Hora: Escutará ruídos. Não serão ruídos da casa ou do lado de fora, mas batidas e ruídos secos, em intervalos de dez minutos, sendo um mais forte que o anterior.

7º Hora: Desmaiará. Sonhará. Mas, acredite em mim, esta será a única hora agradável durante o processo, já que reviverá os melhores momentos de sua vida. Cada vitória, lembrança boa e cada grande amigo que você teve, aparecerá para você. Este será o melhor sonho que terá em vida, e, se tiver sorte, talvez poderá ver algumas coisas que acontecerão no futuro.

8º Hora: Você acordará no início desta hora. Ao fazê-lo, terá uma sensação de comodidade enorme, talvez similar aos efeitos de fumar maconha. Para alguns, isso também pode ser considerada outra hora agradável do processo, mas, a partir da hora seguinte, se desencadeará o sofrimento.

9º Hora: Para que entenda da maneira mais fácil, nesse momento é como se você trocasse de uma droga para outra. A calma será substituída por uma carga de adrenalina e energia, similar aos efeitos de qualquer droga estimulante (por exemplo, cocaína). Advertência: antes de tudo, você deve manter o controle. É imprescindível que seu controle seja mantido nesse estado, pois não há forma de saber nem dizer o que você fará.

10º Hora: Com sorte, apenas terá feridas mínimas no corpo, da hora anterior. Agora começará a voltar à normalidade e as emoções se fusionarão. Nesta hora, começará a escutar gritos que parecem vir do outro lado da porta. Tais gritos variam, sendo tanto de uma menininha, como de um homem adulto, entre outros. Eles ocorrem a cada 6 minutos desta hora, que parece uma eternidade.

11º Hora: Adeus, luz de vela. A vela se apagará. Estará na escuridão durante o resto do processo. Geralmente é nesta hora que você pensa que tomou uma decisão terrível.

12º Hora: Curiosamente, a vela se acenderá sozinha. Não se preocupe, esta será outra hora de silêncio. Aproveite para se preparar psicologicamente para o que virá.

13º Hora: É provável que o ocorrido na hora 7 volte a acontecer, mas ao contrário. Não espere momentos agradáveis. Neste sonho, reviverá cada momento doloroso, sofrimento e coisas ruins. Inclusive, poderá ver o sofrimento futuro, e, com segurança afirmo, que será o pior sonho que você teve e terá em toda sua vida.

14º Hora: Acordará para outra hora de silêncio, que só será rompido pelo soluço de seu choro pelo que viu no sonho. Não importa o quão forte você crê que seja, terá a alma cortada em pedações pelo sonho.

15º Hora: Esta parte poderá lhe matar. Aqui, começará a falar com alguém, que apesar de ser invisível, estará ali com você, lhe fazendo companhia. Não tem nome, mas é um tipo de guardião, a quem você poderá chamar de “Protetor”, “Guardião” ou a forma que quiser. Falando assim pode parecer uma coisa boa, porém a primeira coisa que este ser lhe dirá será “Pergunte-me qualquer coisa e te responderei.” Você pode perguntar qualquer coisa de sua vida. O ser lhe responderá com detalhes extremamente precisos, e lhe dará as razões de todos os seus questionamentos, sem se importar que isso implique tragédia, dano, morte (sua ou de outras pessoas), erro ou o que seja. Ao final, se despedirá e irá embora. Aqui você poderá saber, por exemplo, que foi o motivo da morte de uma pessoa que ama. Quem destruiu a vida de alguém que talvez você nem conheça. Toda a ideia que você tinha de si mesmo, será derrubada.

16º Hora: Conversará com seus pais, mas eles não estarão presentes fisicamente. Agora é o seu turno de responder perguntas. Lhe perguntarão coisas que fez durante a vida e, se não responder alguma de suas perguntas, será pressionado com dor, até que não aguente mais e responda. No final, se despedirão e irão embora. Por mais difícil que seja, precisa se concentrar e não acreditar que uma hora inteira de tortura física e psicológica estão sendo infligidas por seus pais. É tudo parte do processo.

17º Hora: Falará com o homem mais importante de sua vida. Pode ser seu melhor amigo, seu pai, o leiteiro, enfim. Lhe perguntará como e por que se conheceram, e como se deu o vínculo de vocês. Tenha em conta que ele não buscará uma conversação agradável. Se você esquecer de um detalhe, uma mínima vírgula de toda sua relação com esta pessoa, será pressionado novamente por meio de dor, até ir embora. A partir daqui a tortura física fica mais intensa e você pode até sentir o desmembramento de si mesmo. Você sentirá toda a dor de um membro sendo cortado, arrancado ou golpeado. Verá seu sangue. Quanto mais desesperado, mais dor lhe é infligida. Precisa ser muito forte para continuar respondendo as perguntas, ou viverá 60 minutos de uma intensa e insana tortura.

18º Hora: O mesmo que a anterior, mas com a mulher mais importante de sua vida.

19º Hora: Falará com uma pessoa inesperada: você mesmo. Mas no futuro. Acredite, embora você já tenha sentido dor o suficiente, está será a pior conversa que jamais haverá tido. Te dirá coisas que quer e que não quer escutar sobre ti mesmo, e perguntará coisas que não poderá responder. Logo começará a entrar em colapso com você mesmo, gritando com fúria e, provavelmente, o auto-conhecimento seja o único que lhe salve neste momento. Você nunca sabe o que acabará por se tornar no futuro. E se o seu sonho brilhante de se formar e comprar um apartamento, seja interrompido por algum acidente? Cadeira de Rodas? Drogas? Coma? Presídio? Sim, você saberá de tudo. E, provavelmente, não gostará disso.

20º Hora: Após os dolorosos eventos das últimas horas, você começará a se mutilar. Alguns, devo advertir, cometem suicídio neste momento. Não é algo proposital, mas durante 60 minutos você não conseguirá parar de se machucar. Fogo, lâminas, alicates, lixas... Tudo o que você pode imaginar, surgirá na sua frente. É como se você estivesse preso dentro de seu corpo, mas outra pessoa esteja controlando. Você sente a dor, o desespero e tenta lutar. Mas nada adianta.

21º Hora: Se sobreviveu à hora anterior, a música lhe espera. Sim, leu bem, a música. Será música orquestral, algo similar a um coro que canta Cânticos Gregorianos, similar à música de igreja, porém muito mais bonito. No final desta hora, não me pergunte como nem por que, suas feridas saram.

22º Hora: A música acabará. Outra hora de silêncio. Nesta ocasião, você terá tempo para pensar. A luz da vela mudará constantemente a todas as cores do espectro visual.

23º Hora: Você cantará algo similar ao coro anterior, mas não entenderá o que canta. Sua voz será a única que escutará.

Enfim, a 24º hora. A mais interessante. Uns dizem conversar com Deus, outros com o Demônio, não se sabe o que acontecerá com você. Seu corpo será pressionado ao chão por uma força desconhecida e alguém (ou algo) lhe fará perguntas de dez em dez minutos. “Você é feliz?” ou “Você gostaria de mudar?” são exemplos de perguntas. Deve responder de forma rápida e concisa. O interrogante soará como um homem, mas sua voz é de um animal. Aterradora, mas de alguma forma agradável. Logo que a hora termina, poderá se colocar em pé e a porta se destrancará. Se tiver sorte, sairá vivo. Se tiver muita sorte, sairá são. Agora, é você que decide o que fazer com essa informação. Se quiser fazer isso, não será impedido, mas fica um conselho e advertência: há coisas muito além dos terrenos da compreensão humana e, muitas vezes, não há forma de explicar o sobrenatural. Mas, seja o que for, você jamais será o mesmo. É como se prender em uma câmara para sofrer todo tipo de tortura física e psicológica. Você decide. Se quiser perder todo e qualquer rastro de realidade e destruir sua sanidade mental, apenas escute o relógio.

Tic-tac...

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Esconde Esconde Solitário








Essa é uma lenda japonesa, dizem que esse era um ritual voodoo que acabou se tornando uma brincadeira entre pessoas mais corajosas. Você teria coragem de fazer?

• O Esconde-Esconde solitário:
A brincadeira do Esconde-Esconde solitário, ou esconde-esconde de uma pessoa só, é bastante popular em diversas partes da Ásia. Aqueles que tentaram contar se a brincadeira de fato funciona e o que sentiram, tiveram suas vidas ameaçadas.

• Você irá precisar de:
- Uma boneca com pernas: A boneca servirá como lugar para o espírito entrar, por isso, é aconselhável que você não use uma boneca que realmente goste, já que existe uma grande chance de o espírito não sair da boneca.
- Arroz: Dizem que se o espírito comer essa oferenda ele se tornará mais forte.
- Linha vermelha: Ela simbolizará o sangue e a ligação entre você e o espírito.
- Algo do seu corpo: Unhas são as mais comumente usadas, mas há quem use seu próprio sangue, pele, cabelo e etc. Não use algo do corpo de outra pessoa, ou a brincadeira se tornará uma maldição.
- “Arma”: Na verdade, algo com o que você possa apunhalar a boneca. Facas são muito perigosas, por isso, a maioria das pessoas utilizam canetas, lápis ou até mesmo agulhas.
- Água com sal ou álcool: Sem isso, o jogo nunca terá fim. Esse material é usado para livrar-se do espírito.
- Um nome: Dar um nome ao espírito é a coisa mais poderosa que um ser humano pode dar. Nomes dão um grande poder ao espírito.

• Preparando o jogo:
- Primeiro passo: Corte a boneca e substitua o algodão (ou qualquer coisa que esteja lá dentro) pelo arroz.
- Segundo passo: Coloque algo do seu corpo dentro da boneca
- Terceiro passo: Costure a abertura feita na boneca com o fio vermelho e em seguida, enrole-a com o restante da linha.
- Quarto passo: Em um banheiro, encha uma banheira (ou a própria pia) com água e procure um lugar para se esconder.

• Como jogar:
- Primeiro passo: Comece às 03:00 da manhã, pois é nesse horário em que há maior atividade espiritual.
- Segundo passo: Dê um nome à boneca.
- Terceiro passo: Quando o relógio marcar três horas, feche os olhos e repita três vezes: “O primeiro a procurar é (seu nome)!” Você deve falar com firmeza ao falar com a boneca.
- Quarto passo: Vá para o banheiro e coloque a boneca na banheira ou pia cheia.
- Quinto passo: Apague as luzes.
- Sexto passo: Feche seus olhos e conte até dez. Pegue sua “arma” e vá para o banheiro. Siga até a boneca e diga “Eu achei você (nome da boneca)” enquanto a perfura. Em seguida, feche novamente seus olhos e diga três vezes “Agora (nome da boneca) é a sua vez!”.
- Sétimo passo: Deixe sua “arma” próxima à boneca e vá para o seu esconderijo. Você DEVE trancar todas as portas e janelas.
- Oitavo passo: Coloque a água salgada na boca, mas não engula ou cuspa. A água com sal irá proteger você do espírito.

• O final:
Para terminar o jogo, procure a boneca e leve consigo o restante da água salgada ou álcool. Tenha em mente que a boneca pode não estar no banheiro e há casos em que ela foi encontrada na rua.
Quando a encontrar, cuspa a água salgada sobre ela e faça o mesmo com o restante da água. Feche os olhos e grite “Eu ganhei! Eu ganhei! Eu ganhei!”. O espírito da boneca desistirá e o jogo acabará. Aconselha-se a descartar a boneca e queimá-la após o jogo.

Importante
- Fique no jogo por no máximo duas horas. Depois deste tempo, o espírito da boneca ficará forte demais para ser expulso.
- Jogue sozinho. Quanto mais pessoas houver, maior a chance de alguém ser possuído.
- Não vá para fora.
- Quando for se esconder, seja silencioso.
- Desligue todos os eletrônicos antes de começar, exceto a televisão.
- Você deve deixar a TV em estática, perto do esconderijo. É um modo de saber onde o espírito está. É aconselhável procurar a boneca somente quando a TV mostrar sinais de que ele está do outro lado da casa.
- Ao fugir da boneca, não olhe para trás e não durma enquanto joga. A boneca pode machucar você com a sua arma.
- Quando encontrar a boneca, você pode ficar levemente ferido ou até mesmo possuído. Se for achado por ela, tenha cuidado, pois sua arma poderá estar em qualquer lugar do chão ou até mesmo em seu bolso.
- Depois que o jogo acabar, é importante limpar tudo corretamente. Certifique-se de que foi colocado um pouco de sal em todos os cantos da casa, especialmente onde foi iniciado o jogo e onde a boneca foi encontrada. Dizem que o sal afasta os espíritos.

Algumas pessoas que jogaram, relataram os seguintes acontecimentos durante o jogo:
- TV mudando de canal sozinha.
- Luzes que estavam perfeitamente normais, piscando.
- Portas abrindo e fechando.
- Escutaram sons de risadas.

Retirado de: Morte Súbita

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A Neutralidade de Deus *TEORIA*

Olá queridos fãs e visitantes! A creepypasta que você está prestes a ler agora apresenta uma nova visão sobre Deus, não é exatamente uma Creepypasta, mas ao contrário, é uma simples teoria, e ela na verdade existe, chama-se de Deismo. Por favor, não se ofenda com o seguinte texto, é apenas uma nova visão filosófica, ninguém está lhe forçando a acreditar em nada. Leia a "creepypasta" a seguir:

Deus é neutro.

Muitas escrituras religiosas descrevem Deus como um onipotente puro e cheio de amor, enquanto muitos ateístas nem sequer acreditam na sua existência, pois "ele" seria tão "maligno" e "narcisista" caso exista. Mas assim que você começar a pensar profundamente sobre o assunto, você percebe que o mundo poderia ser mil vezes pior do que já é, e seria se Deus fosse um ser maligno. Mas, o mundo seria uma utopia paradisíaca se Deus fosse bondoso, e a violência não existiria, o que nos leva a conclusão que Deus é neutro, nada além de um observador.

Um observante de sua própria criação.

Compare Deus com um cientista: durante um experimento, o cientista pensa logicamente e não permite a emoção interferir, não importa o que aconteça. Deus pensa logicamente, e ele não interfere no seu experimento que é a raça humana, ou até a Terra de modo geral. Ao mesmo tempo que ele não melhora a vida em nada, ele também não causa nenhum mal.

Ele simplesmente nos observa. Nós culpamos Deus por todo o mal que acontece, enquanto ele está na realidade apenas nos observando, e nós, criando o mal. Deus não irá salvar ninguém, mas também não irá condenar ninguém. Ele apenas observa o seu experimento, e aqui ele estará quando acabar.

Um cientista não possuí poder sobre sua própria invenção. É impossível o controle do que acontece, caso contrário isso iria anular o objetivo de coletar resultados do que se teoriza. Deus não possuí poder sobre nós. Se nós estupramos, matamos, machucamos, ofendemos, ou cometemos suicídio, isso não é nada mais do que nossos próprios frutos.

Décadas de idéias, descobertas, sociedades, quedas de impérios, e entretenimento; foram apenas meramente pequenas mudanças no experimento.

Irá o experimento ser um sucesso? Bem, o que irá tornar deste o sucesso? Se nós acharmos a cura para o Câncer, colonizar Marte, ou criar clones; será que estas realizações são o que Deus está procurando?

Bem, e se a sua teoria é a de que a raça humana irá terminar em guerra, e todos nós iremos morrer? Será que isso significa que se conseguirmos, o experimento irá ser um fracasso? Bem, nós somos o experimento, então isso é meio paradoxal; mas mantenha na cabeça, Deus é uma entidade exterior, e a natureza em outro domínio poderia funcionar de forma diferente para nós.

Seriam os humanos uma raça antinatural? Tantas perguntas, mas a verdadeira resposta está aguardando por nós, dentro de nós.

OBS: Esta creepypasta foi traduzida por mim, mas ela pode ser encontrada no Creepypasta Wiki, eu não sou o autor original, aqui está a creepypasta em seu estado natural.

Chuva

Perguntam-me por que gosto da chuva.
Duasfaces.jpg

Desde pequeno, sempre sentia na chuva um alívio. Um doce conforto na leve fragrância deixada na atmosfera. É claro. Hoje sei que este odor característico provém da reprodução de bactérias que hibernam no solo, e que todos os fenômenos que acercam meus sentidos tenham suas remotas origens na mais perfeita e ordenada química. Como o véu de lágrimas que cobre a noite. Como o relâmpago que advém a tempestade e silencia o meu mundo. Como o orvalho que antecede a aurora...
Sim... Belezas que somente na mais pura e inocente das visões é que se fazem tão belas.

Mas não é somente por isto que me sinto deslumbrado pela chuva. Pois também encontro outros prazeres no gotejar cintilante que provém dos céus, como aquele que, em espaços urbanos, recai sobre a calha de meus telhados. Ou quando, acompanhado do vento, rebate-se contra a vidraça de minhas janelas. E mesmo fora de meu confinamento, onde me vejo face a incrível paisagem natural, o seu despencar (sonolento ou enraivecido) sobre a copa das árvores que amortecem o som de todo o ambiente, tornam a experiência algo extraordinário, algo único.

Ahh... É tudo tão primoroso. Tudo completamente sincronizado e em harmonia.

Porque é ela quem esconde o caminho que percorro por entre as matas. É ela quem apaga os rastros de meus encalços. É ela quem me abriga e protege de olhos curiosos. É ela quem amortece o solo profundo de onde cavo. É ela quem abafa os gritos incessantes de minhas vítimas. E o mais importante... É ela quem lava o sangue das minhas mãos.E ainda insistem em me perguntar por que gosto tanto da chuva.

Autor: Drin, L. P.

Os Filhos da Lua

Na cidade de Bisden, ninguém sai de casa após escurecer. Enquanto o sol se põe, as persianas são fechadas, velas são assopradas e portas são bem trancadas. Após a lua nascer, a cidade inteira parece estar deserta e o silencio reina.

“Você ouviu isso?” sussurra Freja, soando muito assustado e com medo na escuridão.
“Cale. A. Boca.” Seu irmão mais velho, Freud, sussurrou com os dentes cerrados enquanto encarava as janelas pretas da casa mais próximas a eles. Eles estavam provavelmente presos ali. Ninguém em sua sã consciência deixarias janelas destrancadas à noite. Não em Bisden, pelo menos.

“Eu te disse que não deveríamos brincar na floresta,” continuou Freja “Eu disse que devíamos voltar mais cedo.”

“E eu te disse para calar a boca,” Freud continuou. “Lamentar sobre o passado não muda o presente.” Freud olhou para sua irmã, tremendo no escuro. “Isso não muda a situação que estamos.”

Antes que Freja pudesse responder, o som rouco de uma risada infantil veio pelo vento.

Arrepios passaram pela nuca e pelos braços de Freud. Algo sobre aquele som parecia... errado.

“Talvez haja outro-.”, Freud apertou sua mão sobre a boca de Freja. Puxando-a para perto, ele recuou para as sombras do beco. Mais uma vez, o som espectral ecoou pelo ar. Freja se encolheu nos braços de Freud quando percebeu a magnitude da situação. Uma voz de criança, estranhamente distorcida, quebrou o silêncio da noite como um punho atravessando o vidro.

“Saiam, saiam, de onde vocês estão!”

A coisa cambaleou pela boca do beco – a alguns poucos pés do esconderijo de Freud e Freja. Aquilo tinha aproximadamente o tamanho de uma criança e era meio desengonçado, com seus praços dependurados grotescamento perto do chão – fazendo seu corpo desproporcional parecer um gorila.

Aquilo estava completamente pelado, e tinha uma pele tão branca que refletia o brilho da lua. A coisa virou a sua careca brilhante em direção ao beco enquanto o atravessava. Sua face era perfeitamente lisa, e inteiramente desprovida de características – exceto por um sorriso impossivelmente aberto sem lábios com a cor de sangue. Os cantos de sua boca pareciam se alargar de orelha à orelha. Freud sentiu um líquido quente passar pelas suas coxas enquanto sua bexiga vazava.

Freja choramingou.

A coisa parou no meio do caminho, com seu corpo rígido como pedra. Lentamente, ele virou seu torso enquanto encarava o beco. Ele tentou ir para a trás. Freja respirou tão fundo até que seu nariz começou a hiperventilar. Freud prensou sua mão sobre a boca dela, mas era tarde demais.

Numa velocidade absurda, a coisa virou sua cabeça para seu esconderijo, produzindo um estalar doentio de seu pescoço.
“Te achei!”

Na cidade de Bisden, ninguém sai de casa após o escurecer. Todos os dias, os jovens são severamente alertados para voltar para casa antes do entardecer. Eles sempre são avisados do mal que ronda as ruas pela noite. Eles sempre são avisados para ficar sempre em silêncio, pois, se eles te ouvirem – Os Filhos da Lua irão te rasgar de membro a membro.


Créditos: http://www.creepypasta.com/children-of-the-moon/#disqus_thread
Traduzido por: Paulo Guimarães

domingo, 11 de setembro de 2016

Incidente Wyoming - Capítulo 01

Primeiramente, para quem não sabe o que "Wyoming" significa, o nosso querido amigo, Wikipedia, pode lhe ajudar: https://pt.wikipedia.org/wiki/Wyoming

O Incidente de Wyoming (as vezes referido também como "A Interferência de Wyoming") foi um caso de espoliação/hacking de televisão. Um hacker afortunado conseguiu interromper transmissões de um programa local (acredita-se que o mesmo programa servia a muitas comunidades pequenas no condado de Niobrara) e rodou o seu próprio vídeo. O vídeo por sinal é obscuro e misterioso, repleto de significados ocultos/ou estranhos (porém, como todos nos ja sabemos, isso é relativo de pessoa para pessoa, alguns podem achar essa coisa toda uma bobagem, outros podem achar realmente misterioso), durante o percurso do vídeo, o visualizador ira se deparar com cenas em que estranhas cabeças aparecem, demonstrando diferentes tipos de emoções. A posição da câmera é alterada de vez em quando (usualmente de cada dez a quinze segundos) e o vídeo é interrompido por um anuncio de "APRESENTAÇAO ESPECIAL".

O vídeo é bem conhecido pelo local, e provavelmente não seria tão popular se não fosse pelos efeitos disparados em alguns dos residentes que assistiram o incidente por um longo período. Diversas reclamações incluíam vômitos, alucinações, dores de cabeça, etc. Enquanto alguns acreditavam que o ocorrido tenha sido paranormal, especialistas determinaram que a causa das aflições eram devidas as frequências usadas durante a transmissão. No vídeo, a frequência que se apresenta se encontra entre 17 e 19 hz. Esta faixa de frequência, quando reproduzida por um longo período de tempo irá causar vibrações sutis, as vezes induzindo a alucinações visuais.

O Incidente de Wyoming foi um dos casos de hacking mais recentes da historia. Tais ações eram raras até mesmo durante os anos 1980 (pesquise, por exemplo, "Chicago Max Headroom Incident"), e são mais raras ainda hoje em dia. O hacker ainda não foi encontrado, e todas as tentativas para encontrar tal pessoa foram fúteis.

Tal caso é misterioso, e duvidoso, ou seja, o blog não se responsabilizará por quaisquer danos que o usuário sofrer ao decorrer do vídeo, pode ser verdade, pode ser falsa, a verdade é que ninguém sabe quem foi o criador original do vídeo, nem onde o sujeito repousa.

UM ANUNCIO: Uma nova série no nosso blog está para começar! O seu nome será "Coletânea Wyoming", onde iremos postar videos bizarros e estranhos que tem algum tipo de ligação misteriosa com o incidente de Wyoming, iremos começar a série com o vídeo original do Incidente de Wyoming, veja a seguir:


keep creepying!
curta-nos no face: 
http://goo.gl/iCL8sR

Tokyo - O Diário (repost)

Estarei repostando essa Creepypasta porque eu à postei em 2014, e como teve pouco alcance, estarei postando, porque achei-a interessante.
Espero que curtam.
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Nossa. Meu primeiro diário. Bom, não sei bem o que escrever... Minha mãe me deu isso porque ela diz que ficaremos dentro de casa por mais tempo do que o normal. Tem alguma coisa a ver com as usinas do Japão. Não sei, não tenho acompanhado nada disso... Os trabalhos de escola me mantém ocupado. Matemática, aff... Esse diário é bem legal. Minha mãe marcou todas as páginas com datas, não tenho que ficar escrevendo-as em cada página. Da hora!

Mas acho que tenho que dar um nome pra você, diário... Vou te chamar de Tokyo, porque eu te ganhei por causa de toda essa coisa do Japão!

Mamãe chegou chorando. Parece que a usina explodiu e um monte de gente morreu. Isso me entristece...

20 de Março, 2011:

Olá, Tokyo! Papai comprou MUITA COMIDA. Quer dizer, cara, parece que eles estão estocando. Não sei por que... Estamos em Washington. Japão tá lá longe, no meio do mar.

De toda forma, ouvi falar pela TV da sala que estão pedindo para as pessoas saírem da cidade. Sei lá por que! Tá tudo acontecendo tão longe... Falaram que tem a ver com doenças no Japão e o vento. Sei lá... Tô com sono...

21 de Março, 2011:

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22 de Março, 2011:

Ahh, esqueci de escrever em você ontem, Tokyo, desculpa. A escola e os trabalhos de casa me fizeram esquecer, mas hoje eu trago boas notícias: A escola foi cancelada! UHUU!! Tô tão feliz... Vou ficar acordada a noite inteira! Se eu não escrever em você, desculpe... Meus pais querem jogar tabuleiro. Parece que eles também não vão trabalhar...

23 de Março, 2011

Tokyo, minha mãe me disse um negócio hoje... Parece que as partículas da explosão conseguiram viajar até aqui pelo ar! Nossa... Significa que vamos ter que ficar presos aqui dentro e isso me deixa TRISTE! Tá um sol tão bonito!!

Acho que vou voltar a dormir... Não vale a pena o dia de hoje se não vou poder sair nunca de dentro de casa!

24 de Março, 2011

Mais dias chatos, com jogos chatos de tabuleiro... Não é legal, Tokyo? So que não... Por algum motivo, nem a TV funciona mais. Acho que estão em casa também.

Não há muito o que falar... Acho que vi gente do lado de fora hoje. Isso me deixa maluca! Quero sair!!

25 de Março, 2011

Tokyo, sou muito malvada, kkk.

Não era pra eu sair de casa, mas eu dei uma escapadinha. Vi gente andando lá fora! Pensei: Porque eu não podia sair também? Mas eles pareciam estranhos... Engraçados na verdade...

Mas meus pais querem que eu fique estudando enquanto a escola não tá funcionando.

26 de Março, 2011

Tokyo, não tô legal... Minha mãe disse que é minha alergia à poeira que tá atacando. Eu disse pra ela que eu passei um tempo lá fora porque ficar aqui dentro é que tava me deixando doente. Ela parecia muito triste...

Tokyo... Gosto tanto de ficar la fora, mas estão me forçando a ficar aqui dentro... Porque isso? Ah, não to legal, acho que tô com febre...

27 de Março, 2011

Tokyo, tô doente... Tive alergia, mas minha cabeça dói muito mais do que deveria. Me sinto mal, com fome. Vomitei o pão que eu comi. Tô ruim... Vou deitar.

28 de Março, 2011

Cabeça doendo... Tô ruim... Queimando... Fome... Comida não é bom... Dói... Achei carne... Carne é bom...

29 de Março, 2011

QUEIMANDO TO RUIM PELE DOÍ ADEUS MÃE MUITO GOSTOSO MAIS CARNE

30 de Março, 2011

CARNE GOSTOSA PAPAI SAIR ACHAR MAIS PELE QUEIMA DOÍ RUIM

31 de Março, 2011

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Extraído de: Wiki Creepypasta Brasil.
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sábado, 10 de setembro de 2016

Procuramos parcerias e postadores.

Olá!
Como vocês sabem, o blog está de volta!
E precisamos de colaboração, como parcerias e postadores.

Se você se interessa em parceria ou em postar no blog, mande um e-mail para:
paulinhodantas4@gmail.com /

Para postador, é necessário saber um pouco de Inglês, ter mais de 15 anos e ser um pouco criativo.
É isso, até mais.

Paulo Guimarães,
creepypastapuro.blogspot.com

Rhonda. (+ aviso!)

Olá! O blog está de volta, como prometi.. Porém, demorei um pouco por causa da minha vida pessoal que andava um tanto quanto complicada, espero que entendam.
O blog irá voltar com a formação original, Paulo Guimarães (eu) e Rodrigo Soro (co-fundador).
Curtam!

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Rhonda.

Se você já visitou algum site com conteúdo pornográfico, deve conhecer aquelas propagandas no estilo "solteiras gostosas perto de você". Naturalmente, sabe também o quão falsas são essas propagandas - as mulheres que aparecem nas fotos não estão perto de você, só são fotos tirados de sites de prostituição estrangeiros. provavelmente você sabe disso tão bem que não perde seu tempo clicando nessas publicidades.


Entretanto, se você clicar, uma janela de chat se abre e você pode escolher com qual garota quer conversar. No começo, o chat é de graça, mas depois de um tempo você tem que se cadastrar para continuar usando. Então tem que pagar por cada minuto em que estiver falando com uma das garotas que escolher.

Eu sei disso porque sou uma dessas garotas.

Seis anos atrás eu era um estudante sempre sem dinheiro. Meu amigo Josh disse que tinha descoberto um jeito super fácil de conseguir dinheiro. "Não é como se você fosse uma prostituta, ou algo do tipo. É completamente anônimo, eles não sabem com quem estão falando. Na verdade, metade de nós somos homens! Você só tem que fingir que é uma garota. Até que é bem divertido. E as empresas pagam bem, você pode trabalhar direto da sua casa e escolher quantas horas por semana quer trabalhar. Tudo que tem que fazer é conversar sacanagens com caras que nunca vai conhecer na vida real."

No começo eu não estava gostando muito da ideia. Sentia que estava trapaceando. Mas então me perguntei se alguém realmente achava que "solteiras gostosas perto de você" era real. Claro que não. Era tudo uma fantasia. Como se estivesse escrevendo um conto erótico em tempo real. E ser pago pra isso. Então deixei Josh me inscrever.

O sistema era simples. A primeira conversa, a de graça, era automática. Depois que o usuário se inscrevia e começava a pagar, conversava com uma pessoa real (nós, no caso). Nosso trabalho era fazer com que eles ficassem online o maior tempo possível.

No começo era bem divertido. Eu me tornava bem criativo enquanto interpretando "Sally" (uma universitária tímida que estava desesperada por dinheiro), "Kaylee" (uma garota nerd com óculos, muito safada e flexível), e "Rhonda" (uma garota negra gordinha, apaixonada e maternal).

Era hilário e logo parei de sentir vergonha por estar fazendo aquilo. Claramente, meus clientes estavam gostando, e como eu ficava anônimo, não sofria risco nenhum de ferrar com minha carreira futura - com toda certeza não colocaria esse emprego nos meus currículos seguintes. O dinheiro era bem interessante, assim como Josh já tinha me avisado, e como eu podia escolher os horários em que trabalhava, achei ser uma escolha perfeita para alguém como eu, que estudava bastante também.

Mas obviamente existiam pontos ruins. Como você pode imaginar, alguns caras não pegavam leve. Eu não era virgem, mas tive que explorar coisas que eu nem sabia que existia. Haviam alguns que eram extremamente violentos, aqueles que queriam machucar sua parceira (ou ser machucado). Daí existiam caras que queriam que eu interpretasse uma menina de 13 anos. E outros que ainda gostavam de coisas bem mais doentias.

Não acho que seja legal eu reescrever essas coisas aqui, mas quero que você saiba que nem sempre foi um mar de rosas. Algumas conversas eram bastante desconfortáveis e algumas vezes eu não sabia se devia deslogar, dispensar o cliente ou continuar. Mas insistia em falar para mim mesmo que era apenas um tipo de jogo, um jeito inofensivo desses caras realizarem suas fantasias. Era só conversa, eles não estavam machucando ninguém de verdade. As vezes fazia esse tipo de "programa", e o quanto mais eu fazia, mais fácil ficava. Me impressionei comigo mesmo quando me encontrei conversando casualmente sobre sexo com facas e sobre chutar as bolas de outro cara para gerar prazer.

Depois de um ano nesse emprego era muito raro ficar surpreso com alguma coisa. Haviam três tipos principais de clientes: a maioria queria conversar sobre putaria "normal", os solitários que estavam mais precisando de um amigo ou terapeuta (conversavam sobre coisas do cotidiano) e os que eram muito pervertidos. Logo aprendi a lidar com todos eles.

Entretanto, um cara realmente estranho apareceu. Ele não parecia se encaixar em nenhuma das categorias acima. Ele não queria conversar sobre sexo, mas também não se encaixava nos caras solitários. É muito difícil descrevê-lo, então vou tentar reescrever um pouco do que lembro da nossa primeira conversa. Ele se chamava "O pescador". Ele sempre queria conversar com "Rhonda":

Eu: Oi querido. É a Rhonda aqui, como você está?
Ele: Fale comigo.
Eu: Okay... O que você tem em mente? Emoticon wink
Ele: Apenas converse comigo. Não aguento mais essa casa. Não aguento mais essas vozes. Apenas fale qualquer coisa.
Eu: Bem... Você está afim de que? Está bem quente aqui Emoticon wink Quer saber o que eu estou vestindo?
Ele: Não! Não. Só... Fique aqui. Por favor.
Eu: Okay, querido. O que aconteceu? Você está bem?
Ele: Não, eu não estou bem. São essas pessoas. Eles fazem tanto barulho! Não aguento mais.
Eu: Então... você tem colegas de quarto barulhentos?
Ele: Sim! Só quero silêncio. Só quero a porra do meu silêncio.
(Nesse ponto eu estava bastante confuso, mas continuei).
Eu: Talvez você devesse conversar com eles? Falar que você precisa de um pouco de privacidade.
Ele: Não consigo me livrar deles. Sempre tem alguém.

E continuou assim. Logo desenvolvi a ideia de que provavelmente ele não estava completamente são. Pessoas loucas de verdade eram raras nas conversas, mas não inexistentes. Eu não me qualifico como terapeuta, mas dava o meu melhor para fazê-los se sentirem bem.

O Pescador voltava sempre. Eu o reconhecia pelo jeito que escrevia. Usava o chat por horas (nessa época eu comecei a me sentir mal, essa pessoa estava claramente doente e eu estava usando-o em um site pornô para conseguir dinheiro), sempre falando sobre querer silêncio e as pessoas barulhentas em sua casa. Comecei a pensar que não existia ninguém na casa dele - provavelmente era coisa da cabeça dele.

O Pescador virou um cliente tão assíduo que raramente tinha tempo para outros. Ele agendava com Rhonda por horas a fio. Parecia também que não conversava com nenhum outro funcionário além de mim - mesmo quando eles estavam interpretando Rhonda. De algum jeito ele me reconhecia e deslogava quando percebia que era outro funcionário dizendo "Você não é a Rhonda!". Josh começou a fazer piadas dizendo que O Pescador estava perdidamente apaixonado por mim, mas eu não via graça nenhuma naquela situação. Meu trabalho não era mais divertido, tinha me tornado um terapeuta pessoal para uma pessoa aleatória. Perguntei para meu patrão se poderia parar de interpretar Rhonda, mas O Pescador estava dando muito dinheiro para o site e insistiu que eu continuasse.

Então continuei. E para meu pavor, descobri que estava desenvolvimento algum tipo de sentimento por ele. Não algo romântico, nada desse tipo. Mas me pegava pensado quem ele era. Acho que não é possível passar hora e horas conversando com alguém sem criar algum tipo de conexão. Mas ao mesmo tempo conversar com ele me deixava tenso, e ficava feliz por ser apenas "Rhonda" para ele.

Essa foi uma das últimas conversas que tive com ele:

Ele: Não sei como me livrar deles. Não tenho saída. Só quero que vão logo embora.
Eu: Ouça, querido, acho que essas pessoas que você tanto fala... Não acho que sejam reais.
Ele: Eles não são reais?
Eu: Não. Acho que você os inventou. E se eles estão só na sua cabeça, você pode só parar de pensar neles, daí vão desaparecer!
Ele: Posso fazê-los desaparecer?
Eu: Sim, você pode.
Ele: E isso é o que você quer que eu faça, Rhonda? Que eu faça eles desaparecerem?
Eu: Se isso te fazer feliz, sim, querido.
Ele: Você está certa. Posso me livrar deles. Posso fazê-los desaparecer. Eu posso. Obrigada, Rhonda. Eu te amo, Rhonda.
Eu: "Amar" é uma palavra muito forte, querido.
Ele: Vou fazê-los desaparecer agora mesmo.

Ele deslogou. Foi o tempo mais curto que tinha ficado conversando comigo. A conversa me deixou estranhamente preocupado. Sabe, aquela sensação que você sente que fez algo muito errado, mas não consegue definir o que? Me sentia exatamente assim.

Mais tarde naquele mesmo dia ele entrou novamente. Foi a última conversa que tive com ele. E também a última de todas - me demiti logo em seguida.

Ele: Rhonda... O que eu fiz? O que você fez? Por que você me falou para fazer isso?
Eu: Que? Do que você está falando?
(Eu estava tão apavorado que nem entrei no personagem)
Ele: Eu matei todos eles... como você disse que eu tinha que fazer... agora estão todos mortos.
Eu: Não entendi.
Ele: Eles não paravam de falar, depois não paravam de gritar. Continuei e continuei até que eles pararam. E agora só tem silêncio... finalmente meu silêncio.
Eu: Isso está me deixando desconfortável. O que você fez?
Ele: Eu os matei que nem você falou que eu devia fazer. E agora tem sangue pra tudo quanto é lado. Matei minha mulher e meus filhos. Porquê você mandou. É sua culpa.
Eu: Para com isso.
Ele: É sua culpa. Você fez isso. E você vai pagar. Você vai pagar, porra! Rhonda! Vou te encontrar e você vai pagar por isso!
Eu: Vou sair agora.
Ele: Não tente escapar. É sua culpa. Você me fez fazer isso. Esse era seu plano desde o começo. Você que me colocou contra eles. Você fez isso. Você fez isso. Você. Vou te encontrar e fazer você pagar por isso.

Me desconectei. Liguei para Josh e para meu chefe imediatamente e disse que estava me demitindo. Contei honestamente o que tinha acontecido e também que dentro de nenhuma circunstancia eles poderiam dar minha identidade real para ninguém. Fiquei em pânico e Josh teve que vir até minha casa para me acalmar, me assegurando que O Pescador não poderia me encontrar nem se fosse um super hacker, pois meu nome não estavam em nenhum lugar do site.

Meu chefe também me assegurou que a companhia era bem rigorosa com o anonimato de seus empregados. Volta e meia os clientes contatavam a empresa tentando descobrir os nomes reais das pessoas que tinham conversado, mas eles nunca falavam. Faziam isso tanto pela privacidade do empregado e para não quebrar a "ilusão" que o site criava. Meu chefe me explicou diversas vezes que era totalmente seguro e que sentia muito por eu ter que ter passado por aquilo. Ele não queria que eu me demitisse e perguntou se eu queria ficar e apenas não fazer mais o papel de Rhonda, mas eu não quis.

Eu não conseguia parar de pensar no O Pescador e se ele tinha realmente matado alguém, ou se talvez aquilo fosse apenas uma piada de mal gosto. Talvez esse tipo de coisa o excitava? Josh falou que provavelmente era isso mesmo. Fiquei acompanhando os jornais naquela semana, mas nenhum homicídio que foi noticiado se encaixava naquela situação. Considerei ir até a policia, mas eu não sabia nada sobre aquela pessoa. Poderia ser qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. Talvez nem estivesse no mesmo país que eu? Ele poderia ser Chinês pelo o que eu sabia.

Uma coisa era certa: Se O Pescador tinha matado alguém, fez de um jeito que não chegou a ser noticiado aonde eu morava. Tentei até procurar no Google coisas como "assassinato de família" naquele dia, mas não achei nada. Josh continuou a trabalhar no site e volta e meia eu perguntava se O Pescador tinha voltado, mas estava desaparecido. Fiquei feliz que aquilo tinha acabado, e com o tempo deixei isso para lá.

Fiquei sem pensar no O Pescador por anos. Até que ontem aconteceu uma coisa que fez isso tudo voltar a minha mente.

Depois de um longo dia de trabalho decidi ir no cinema, sozinho. Só queria um tempo para mim mesmo, sendo que tinha terminado um relacionamento a algumas semanas e tudo estava bastante confuso desde então. Escolhi um filme que já estava a algum tempo em cartaz, assim a sala não estaria cheia. Tive sorte - estava quase vazio quando entrei. Escolhi o melhor lugar (última fileira bem no meio), e comecei a tirar minha jaqueta quando um cara veio até mim.

"Esse lugar está vago?" Falou. Pelo sotaque, pude perceber que ele era estrangeiro. Estava bastante escuro na sala, então não tive como avaliar seu rosto para ver de onde ele parecia ser ou quantos anos tinha.

Fiz que sim com a cabeça e ele se sentou. Fiquei um pouco irritado, o cinema estava quase todo vazio e nesse momento estava afim de ficar sozinho. Tinha que se sentar bem do meu lado? Havia um monte de lugares. Então ele falou de novo.

"Você gosta de filme de terror?"

Sendo que não estava com vontade de fazer amizades naquele momento (e parecia que ele estava dando em cima de mim), educadamente falei que gostaria de ficar sozinho. Ele não respondeu, só pegou um pedaço de papel do seu bolso e começou a escrever ( o que achei ser um número de telefone). Então colocou o pedaço de papel no bolso da minha camisa (o que achei bastante invasivo) e saiu andando. Foi bem estranho. Não mudou de lugar, simplesmente foi embora do cinema. Não assistiu o filme.

Fiquei bastante irritado com aquela situação, mas assim que o filme começou esqueci completamente. Só lembrei novamente do cara esquisito que havia me dado seu número quando cheguei em casa. Peguei o papel do meu bolso para jogar fora, mas antes percebi que não havia números e sim uma frase.

"Te achei, Rhonda. E vou te achar de novo.””



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Extraído de: http://goo.gl/BKTayr
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